A Itália, que ultrapassou mil casos de contaminação, incluindo 29 mortos, adotou medidas drásticas, como o fechamento das escolas em três regiões, o cancelamento de eventos esportivos e culturais, incluindo o adiamento de cinco partidas do campeonato de futebol (Série A), e quarentena por uma semana em 11 municípios do Norte, o pulmão econômico do país.
Até o momento, já são quase 90 mil casos da doença em 64 países diferentes – incluindo quase 80 mil casos e 2.870 mortes na China. Embora o contágio tenha diminuído no país graças às medidas de quarentena impostas a mais de 50 milhões de pessoas, outros países estão se tornando fontes de disseminação da epidemia, principalmente Coreia do Sul, Itália e Irã.
No Brasil, já são mais de 200 casos suspeitos do novo coronavírus. Os casos confirmados são dois – ambos no Estado de São Paulo, de pacientes que voltaram da Itália.
O NOVO CORONAVÍRUS (COVID-19)
O coronavírus não é um vírus novo. Ele já foi identificado desde 1960 e já foi responsável por duas epidemias na China (2002) e Oriente Médio (2012). O que está acontecendo desde o final do ano passado é que temos uma nova variante desse vírus que surgiu na China.
Seus principais sintomas são respiratórios, causando tosse, falta de ar, podendo levar à pneumonia, insuficiência respiratória aguda grave e até o óbito. Para se prevenir, devemos tomar os cuidados gerais para evitar as infecções virais: higienizar as mãos (com água e sabão e álcool em gel); evitar ficar levando a mão à boca e ao nariz; procurar ambientes arejados; ao tossir, utilizar a dobra do cotovelo; e fortalecer nosso sistema imune: dormir bem, comer bem e se hidratar.
Apesar da gravidade da doença, não se trata de um vírus mortal. A taxa de letalidade do novo coronavírus é, em média, de 2,5%. Mesmo assim, não podemos deixar de tomar os devidos cuidados.
Principais Síntomas:
- Tosse;
- Falta de Ar;
- Febre;
Como se previnir:
- Higienizar as mão (água e sabão, álcool em gel);
- Evitar levar a mão à boca e ao nariz;
- Se possível, evitar ambientes fechados com grandes concentrações de pessoas;
- Ao tossir, utilizar a dobra do cotovelo;
- Dormir bem, comer comidas saudáveis e se hidratar.
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A mensagem, com duração de um minuto, alerta sobre os sintomas da doença e informa sobre medidas para evitar a sua transmissão.
Com relação à Europa, o Ministro da saúde informou que Brasil não irá interromper voos para o velho continente, mas pediu ‘bom senso’ na hora de decidir viajar para fora do país – sobretudo ao norte da Itália.
“A regra continua sendo a mesma; se você tem sintomas como febre, é melhor não viajar”, disse. “Se está vindo de áreas como a Europa e a China e tiver tosse, coriza, febre, procure uma unidade de saúde”, disse.
Assista o vídeo campanha oficial do Ministério da Saúde.
A disseminação do coronavírus está gerando grande impacto negativo para o turismo internacional. Pessoas do mundo todo estão adiando viagens e alterando os roteiros por causa do surto causado pelo novo coronavírus. De acordo com o Conselho Mundial de Viagens e Turismo, a epidemia pode fazer o setor perder US$ 22 bilhões, principalmente na Ásia.
Por conta do coronavírus, a China proibiu excursões e vendas de pacotes de hotel e voo. A suspensão já está provocando impacto em dezenas de destinos ao redor do planeta. A China é o maior mercado mundial de viagens de ida e volta, passando de 4,5 milhões de viajantes, em 2000, para 150 milhões de pessoas, em 2018.