
De acordo com a Federação Nacional de Previdência Privada e Vida (FenaPrevi), o número de contratos do seguro viagem cresceu em 19,2% no primeiro semestre de 2019.
Entre os motivos estão a maior conscientização do brasileiro em relação aos acidentes e doenças que podem acontecer na viagem e a importância do suporte em caso de imprevistos.
Outro fator que contribuiu para o crescimento da procura pelo serviço foi a compreensão dos valores de serviços de saúde praticados no exterior. Uma pessoa que não está assegurada pode desembolsar até 500 dólares em uma simples consulta médica nos Estados Unidos.
Outra novidade foi que a contratação de seguros viagens domésticos (para destinos dentro do país) também cresceu no último ano. A procura pelo serviço aumentou 63% em relação ao período anterior.
Obrigatoriedade e importância do serviço
Devido ao Tratado de Schengen, que promove a livre circulação de pessoas entre alguns países da Europa, para entrar no continente passa a ser obrigatório a adesão de um seguro viagem com cobertura mínima de 30 mil euros.
Além disso, outros países como Cuba, Equador, Austrália, Venezuela, entre outros, exigem a contratação do serviço. O objetivo é garantir que o turista consiga arcar com eventuais custos médicos durante a sua viagem.