
Segundo o diretor de análise de mercado e suporte a vendas da Boeing, Darren Hulst, o mercado de aviação do Brasil deve crescer pelo menos 4% a 5% em 2020. Esse número garante que o país ultrapasse o Japão para se tornar o quinto maior mercado de aviação do mundo já no ano que vem.
As previsões para o continente também são animadoras. O mercado de aviação na América Latina deve mais do que dobrar nos próximos 20 anos. Isso por conta do reaquecimento da economia do Brasil e da entrada das operadoras low cost, que impulsionam a demanda, gerando a necessidade de 2.960 novos aviões na região.
“As empresas aéreas low cost têm sido o verdadeiro motor de crescimento na América Latina”, disse Hulst.
O executivo ainda completou que essas empresas representam 35% do mercado total e vão continuar puxando a demanda na região, uma vez que torna mais acessível as viagens aéreas.
Perspectivas animadoras
O Secretário Nacional de Aviação Civil, Ronei Glanzmann, acredita que o momento é bem favorável para o Brasil e fala até em revolução do mercado.
“Vamos surpreender a nossa demanda e revolucionar. Já temos avanços importantes como a abertura do capital estrangeiro para as companhias brasileiras e acordos liberalizantes. Chegaremos em 200 cidades atendidas com o transporte aéreo regular. Hoje temos 130 e até o fim do ano, serão 150. O Brasil é um país continental e temos o dever de chegar à todo esse território”, projetou.
Glanzmann pontuou ainda que estão sendo entregues aeroportos importantes em 2019. Ele citou os aeroportos de Florianópolis, já entregue este ano, e os aeroportos de Porto Alegre, Salvador e Fortaleza, que serão os próximos.